segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Deidade

Nesse vasto mundo vazio de sentidos
deposito minha fé pequena em seu altar,
te escolho como deidade e a ti sou devoto.
Pago meu dizimo com sorriso
pois sei que de carne é minha deusa,
e meus pedidos, assim, nunca são tão absurdos:
“Me afugente das sombras do passado,
cobre meu peito de carinho
e me acalme quando a angústia me espreitar”.
Pleno de luz, prosto-me às flores vivas de sua coroa
pelo amor maior
e pela redenção existente em seu corpo.