segunda-feira, 28 de maio de 2012

Feixe de luz

Digo que este amor mais proibído me ronda. 
Seus olhos como faróis estão memorizados, 
como depois de momentos escuros
em que as luzes ficam marcadas dentro do breu. 
A gente espreme os olhos, mas a luz continua latente.
Existe aquela breve claridade estranha, 
que se aproximar me cego, 
mas que se afastar me perco.
Prefiro deixar como está, olho pra frente e pra trás,
buscado outra medida para me guiar, 
Mas apenas lembro desta claridade estranha
que de algum modo me leva até você.

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