Qual
memória de mim ainda te deixa inquieta?
Teus
olhos fitavam-me com peso
e
pouco soube driblar sua vontade: escravo.
Agora,
olho-me no espelho e mil outros me olham de volta;
reconheço
de imediato aquele que tanto te quer, que se apega
nos
detalhes das pequenas histórias
desmesurado
demais, e que sempre se lança de peito
sem
nunca se importar se está metendo os pés pelas mãos.
Sozinho
comigo mesmo, deixo que esse eu que te quer
guiar-me pelos desejos em que você está gravada.
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