Em
meus secretos ritos pessoais
repito
seu nome como um mantra sagrado.
Mentalizo
os instantes em meu intimo,
buscando
a sensação ainda gravada
de
seus cabelos em minhas mãos, de nossas bocas juntas
e
de minha boca em seu corpo, manipulada em transe por seus feitiços:
desde
teu perfume como incenso
à
seu jogo de olhares, que como dizem, parecem brilhar mais que o comum.
Seu
nome é meu mantra,
e
repito tentando purificar meus dias que se vão - peregrino pela
cidade
vazia a noite como um eremita,
buscando
uma revelação desse sentimento de força crua
que
começa insistir em não sair de mim.
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