terça-feira, 22 de julho de 2014

Cartomante

Não me conformo como pude ter sido tão estúpido em acreditar, novamente, que o amor me salvaria sem cobrar nada em troca; O preço é alto: Agora, afundado nele - Ah! Sou servo sem querer. Essa Dama de Espadas com suas flores, livros e farpas me acorrentam no preto de seus olhos; Uma transe invade meu peito, Apesar disso, nesse fascínio agudo, servil temo e adoro esse seu modo feral e sombrio que, expresso com tanta presença e leveza carrega minha alma torturada, nesse caminho negro, 
ao seu paraíso escuro.

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